segunda-feira, 24 de julho de 2023
Coleção Questões ANPEC: a melhor preparação para o exame.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Por que a independência dos bancos centrais é importante?
Um banco central independente é uma instituição financeira sem vínculos com outras organizações ou interferências políticas, responsável por conduzir a política monetária de um país. Esta independência permite que ele atue de forma objetiva e imparcial na condução da política monetária.
A independência do banco central é fundamental para a estabilidade financeira, pois permite que as decisões sejam tomadas com base em objetivos econômicos de longo prazo, sem interferências políticas ou outras influências externas. Nos últimos anos, a importância da independência dos bancos centrais tem aumentado enquanto os governos buscam estabilizar suas economias. Isso é especialmente relevante em momentos específicos, como durante períodos eleitorais, quando as decisões econômicas importantes podem ser afetadas por pressões políticas.
Os bancos centrais independentes têm autonomia ampla para estabelecer taxas de juros e controlar a oferta de moeda, o que contribui para manter a estabilidade de preços e evitar pressões inflacionárias intensas ou prolongadas. A independência dos bancos centrais tem dois objetivos principais. Em primeiro lugar, permite uma implementação mais eficiente das políticas monetárias, eliminando conflitos potenciais entre interesses políticos e econômicos. Em segundo lugar, fortalece a confiança do público nos mercados financeiros, garantindo que as decisões sejam baseadas em critérios objetivos e sem motivações políticas.
Além disso, a independência proporciona maior flexibilidade na definição de taxas de juros, oferta monetária e outros elementos-chave da política monetária. Ao delegar essas decisões a um órgão independente, em vez de políticos ou funcionários do governo, há menor risco de viés em relação a grupos ou agendas específicos, o que pode evitar pressões inflacionárias desnecessárias.
Além disso, os bancos centrais independentes tendem a ser mais transparentes ao tomar decisões e realizar operações importantes, como estabelecer taxas de juros e ajustar a oferta de moeda, o que mantém a confiança da sociedade e de investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros, em suas ações. No entanto, é importante lembrar que a independência do banco central não significa que ele esteja completamente desvinculado das preocupações e interesses políticos, já que suas ações podem ter implicações econômicas e sociais significativas. Além disso, eles podem ser influenciados pelo ambiente político e econômico em que operam, e podem ser solicitados a agir em situações de crise ou para atender a necessidades específicas do mercado.
A independência do banco central é desejável, pois ajuda a proteger a economia contra efeitos inflacionários oriundos de política fiscal expansionista. Além disso, limita o poder do governo de influenciar diretamente a economia e aumenta o equilíbrio na condução da política monetária e fiscal. No entanto, é importante destacar que a independência do banco central tem uma contrapartida em relação à condução das políticas fiscais, pois os bancos centrais são obrigados a permanecer neutros em relação a essas atividades.
Em alguns momentos específicos, no entanto, os bancos centrais podem precisar intervir em aspectos relacionados à gestão da dívida, como por exemplo, durante a implementação de medidas de flexibilização quantitativa durante ciclos de recessão, mas não podem influenciar diretamente nas decisões de alocação de recursos ou nas estruturas fiscais.
Em resumo, a independência do banco central é fundamental para garantir a estabilidade monetária e financeira e a confiança no sistema monetário, promover a eficiência e a integridade dos mercados financeiros, e fomentar o crescimento econômico a longo prazo. No entanto, essa independência precisa ser equilibrada com medidas que permitem garantir a responsabilidade e o compromisso perante a sociedade e o governo, bem como a transparência do banco central.
[Este artigo também está publicado no instituto millenium: https://www.institutomillenium.org.br/por-que-a-independencia-dos-bancos-centrais-e-importante/]
terça-feira, 3 de agosto de 2021
sábado, 3 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
quarta-feira, 31 de março de 2021
Impacto do IMIL nas midias sociais
A revista Forbes divulgou nesta quarta um importante raking em que reconhece o impacto do IMIL nas mídias sociais.
Confiram a matéria do IMIL: https://www.institutomillenium.org.br/impacto-do-imil-nas-midias-sociais-e-reconhecido-pela-forbes/
sexta-feira, 5 de junho de 2020
Análise técnica do Ibovespa (05 de junho de 2020).
domingo, 24 de maio de 2020
Rankings da Covid-19 por Estados do Brasil - 2020/05/24
Casos confirmados acumulados da covid-19 por Estados do Brasil:
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Ganhos em operações a "seco" da compra de put da Petrobrás
Elaborado por Paulo C. Coimbra a partir de dados divulgados pela B3 e pelo Bacen.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Day trade da compra a "seco" de uma call "fora do dinheiro"
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Elaborado por Paulo C. Coimbra a partir de dados de PETR4 divulgados pelo site UOL Economia. |
Tal movimento prociciou a oportunidade de ganhos superiores a 100% em operações envolvendo a compra a "seco" de calls sobre PETR4 "fora do dinheiro". Por exemplo, um trader que tivesse adquirido na abertura dos negócios - pelo preço de R$0,34 por ação - a call PETRA25 (sobre PETR4 com vencimento em 21/01/2019, preço de exercício de R$ 24,25 e que é do tipo Americana - i.e. pode ser exercida a qualquer momento até a data de vencimento) e tivesse vendido pelo último preço (R$0,83) teria alcançado um ganho de 144,4% nesta operação de day-trade.
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Elaborado por Paulo C. Coimbra a partir de dados divulgados pela B3 e Bacen. |
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Um hipotético stradle às vésperas da queda do Facebook
Para se ter uma ideia mais razoável do que estes números representam, consideremos os dados de fechamento desta quarta-feira (25/07/2018) e quinta-feira (26/07/2018) e suponhamos que um hipotético investidor dispusesse de cerca de US$ 21,750.00 na quarta-feira… Se tivesse comprado 100 ações do Facebook, teria acompanhado Zuckerberg e perdido 18,96% em 1 dia, passando a US$ 17,626.00 na quinta-feira. Mas, se ao invés disso tivesse utilizado os mesmos recursos e montado um stradle (que consiste na compra de opções de compra e na compra de opções de venda com mesmo preço de exercício) com preço de exercício de US$ 215.00, isto teria lhe custado US$ 12.27 por cada par de opções (as opções de compra poderiam ter sido adquiridas no fechamento por US$ 7.66 enquanto as opções de venda por US$ 4.61). Se fosse possível utilizar os mesmos US$ 21,750.00 (na realidade US$ 21,742.44) ele poderia ter comprando 1.772 opções de compra e outras 1.772 opções de venda na quarta e então, na quinta, o stradle estaria valendo US$ 38.86 (nesta quinta, as opções de compra passaram a valer US$ 0.01 e as opções de venda passaram a valer US$ 38.85), ou seja, US$ 68,867.48 (ganho de 216,63%)! Digamos que é como se tivesse trocado (nos EUA) um Jeep Compass - modern adventure por um BMW M3… nada mal, não é?! Assim é o mercado financeiro… tristezas de uns e alegrias de outros!
sexta-feira, 17 de março de 2017
Long Condor em Vale.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Crisis? What crisis?
Hedge com contratos futuros mini de taxa de câmbio de R$/US$ (final)
Tabela 1 - Acompanhamento da conta margem do nosso exportador
Data Preço de ajuste Valor do ajuste Posição na Valorização/
[R$/(1.000 US$)] diário (R$) conta desvalorização
margem (R$) acumulada
17/06/2016 3.439,2250 -2.077,50 53.167,50 4,07 %
20/06/2016 3.405,5700 -3.365,50 56.533,00 10,65 %
21/06/2016 3.402,789 -278,10 56.811,10 11,20 %
22/06/2016 3.385,442 -1.734,70 58.545,80 14,59 %
23/06/2016 3.358,494 -2.694,80 61.240,60 19,87 %
24/06/2016 3.380,278 2.178,40 59.062,20 15,60 %
27/06/2016 3.402,573 2.229,50 56.832,70 11,24 %
28/06/2016 3.307,459 -4.511,40 61.344,10 20,07 %
29/06/2016 3.245,142 -11.231,70 72.575,80 42,05 %
30/06/2016 3.209,800 -3.534,20 76.110,00 48,97 %
Fonte dos preços de ajuste do contrato futuro mini de taxa de câmbio R$/US$: BMF&Bovespa.
Finalmente, vale observar que as informações contidas neste post são apenas estudos ou opiniões pessoais e não representam, de maneira alguma, recomendações de investimento, isentando o Paulo C. Coimbra's Blog de qualquer responsabilidade resultante da tomada de decisão financeira com base no conteúdo aqui apresentado. Confira o aviso/disclaimer neste blog.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Brexit precificado.
Os índices das bolsas, que de segunda a quinta acumularam altas significativas, entre os fechamentos da sexta passada (17/06/2016) e desta última quinta (23/06/2016), desabaram nesta nesta sexta, após o resultado pela opção “Brexit” (com 51,9% dos votos). Ao longo do dia estamos verificando quedas acompanhadas de volumes elevados, nos principais mercados. Na Ásia e na Europa os principais índices já fecharam. Em Tóquio o índice Nikei fechou em queda de 7,92%, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt registrou queda de 6,82% e o CAC-40, da bolsa de Paris caiu 8,04%. Segundo estimativas da agência reuters, as ações mundiais perderam valor em mais de US$ 2 trilhões nesta sexta-feira. Com as commodities e moedas de países emergentes não foi diferente.
Se um amigo meu estivesse vendido em risco, seguindo as apostas pela permanência da Grã-Bretanha, numa hora dessas, diante desta ressaca dos mercados mundiais nesta sexta-feira, ele estaria amargando as suas perdas repetindo conformadamente a sua frase emblemática: “Tá no preço”. De fato, todo esse alvoroço nada mais é do que uma precificação que os agentes estão fazendo diante desta notícia que vem de encontro com a expectativa formada nos últimos dias a respeito da possibilidade de permanência da Grã-Bretanha na União Européia (alimentados pelas pesquisas divulgadas no último fim de semana). Com um pouquinho de atenção, pode-se notar que, de um modo geral, os mercados estão dando sequência aos movimentos observados até a sexta-feira passada, quando o “Brexit” era tido como o mais provável.
Por aqui as reações não foram muito diferentes, o Ibovespa abriu em gap de queda e permanece em queda, com negociações de volta aos níveis de sexta-feira passada. Por sua vez, a taxa de câmbio do real em relação ao dólar está subindo (como se poderia esperar), mas devido a expectativa de intervenções por parte dos bancos centrais, visando amenizar os impactos da saída da Grã-Bretanha da União européia, logo após os primeiros 30 minutos de negócios observa-se que segue cotado abaixo dos níveis negociados na sexta-feira da semana passada (17/06/2016). Mas, o que chama a minha atenção é que, observando-se o contrato futuro de taxa de câmbio real por dólar comercial do mês de julho (WDON16), pode-se notar que ainda existe um pequeno gap, quase imperceptível, que aparece quando notamos a mínima (considerando o gráfico com intervalos de 15 minutos) nos últimos 15 minutos de negociação da quinta-feira da semana passada (16/06/2016) quando se atingiu a cotação de R$3.475,00/(1.000 US$). Os desdobramentos neste fim de semana determinarão se Ibovespa caminhará na direção de testar o suporte aos 48.000 pontos e se este pequeno gap em WDON16 se fechará logo, ou não.
O que isto significa? Significa que após a trégua dos últimos quatro dias, seguida pela euforia nos mercados, a aversão ao risco voltou, alimentada sobretudo pelo receio de contágio de saída da União Européia por parte dos italianos e franceses. O ouro, que chegou a subir mais de 8%, registrando a maior alta desde a crise de 2008, deixa claro que os temores estão em alta. O cenário externo desfavorável deverá ser acompanhado com muita atenção, sobretudo no tocante a possíveis anúncios de medidas intervencionistas por parte de bancos centrais e será determinístico na decisão sobre a taxa Selic, na próxima reunião do Copom, e nos dirá muito sobre a percepção de Goldfajn e sua equipe.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Hedge com contratos futuros mini de taxa de câmbio de R$/US$
Visando popularizar os mercados futuros, a BM&FBovespa disponibiliza contratos futuros mini de alguns desses ativos, como, por exemplo, o Ibovespa e o dólar comercial, que diferem dos contratos usuais pelo tamanho dos contratos, correspondendo a um percentual dos respectivos contratos padrões.